O Déjà Vu de Davi contra Golias: As reviravoltas de Zé Aldemir – Por Fabiano Gomes




Em um palco onde o drama e a paixão se entrelaçam com os destinos de uma cidade, Cajazeiras, testemunha uma narrativa que desafia as previsões e transcende as expectativas. Sob a luz do sol que banha a Paraíba, uma história de subestimação e triunfo se desenrola, tecendo um mosaico rico em emoção e determinação.

Naqueles dias, a atmosfera política era carregada de uma certeza quase palpável: a reeleição da prefeita doutora Denise parecia um desfecho inevitável, abençoada pelo apoio inabalável do então governador Ricardo Coutinho, uma figura de imponente influência. O cenário parecia desfavorável para qualquer desafiante, tanto que Zé Aldemir encontrou resistência até mesmo para preencher a posição de vice em sua chapa. Entretanto, Zé carregava consigo um arsenal que nenhuma estrutura política poderia neutralizar: um legado de serviço dedicado, um comprometimento inabalável com o trabalho e uma trajetória pontilhada por superações memoráveis.

Confesso, nós, que orquestrávamos a campanha de Denise, falhamos ao subestimar Zé. Eu, no centro da coordenação, testemunhei nosso descuido. Mas a verdade se revelou com a abertura das urnas, numa reviravolta digna das mais emocionantes epopeias. Como Davi frente a Golias, Zé Aldemir desafiou as probabilidades e conquistou uma vitória histórica, uma façanha que ressoou por cada canto de Cajazeiras, desafiando não apenas a previsão da imprensa e o poder das instituições estatais, mas também a própria narrativa que tentávamos escrever.

E agora, ao observar o cenário político atual, percebo um déja vu, uma repetição dos mesmos equívocos. Alguns opositores de Zé Aldemir, talvez embalados pela mesma arrogância que nos cegou, parecem ignorar a lição que Cajazeiras nos ensinou. Subestimam novamente o “gigante baixinho”, desconsiderando a força de sua resiliência e o poder de sua história de superação.

Quem viver, testemunhará. A história de Zé Aldemir em Cajazeiras é um lembrete vívido de que, na política como na vida, os verdadeiros gigantes são aqueles cuja força não reside apenas no poder, mas no serviço, no trabalho árduo e, acima de tudo, na capacidade de superar as expectativas e as adversidades, independentemente das probabilidades.

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