Conforme a idade cronológica avança, os níveis de 373 proteínas vão baixando significativamente no plasma até não serem mais produzidas. A culpa é a perda de capacidade de reparação do DNA.
Como a idade foi calculada?
"Já sabemos há muito tempo que medir certas proteínas no sangue pode fornecer informações sobre o estado de saúde de uma pessoa", afirma Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e um dos autores do estudo, em nota. A questão é que isso costumava ser feito de forma individualizada, sem considerar centenas de proteínas simultaneamente.
Para construir a nova definição de velhice, os pesquisadores mediram os níveis de 3 mil proteínas em 4,2 mil pessoas, com idades variadas. A partir das mais comuns, eles identificaram que alterações em 373 deles estão relacionadas com a velhice.
"Quando os níveis relativos [das proteínas] sofrem mudanças substanciais, isso significa que você também mudou", pontua o pesquisador Wyss-Coray. Por isso, esta é uma fórmula bastante segura de rastrear as etapas da vida de uma pessoa.
Usando a IA
A partir desses resultados e de outras pesquisas, o mesmo grupo de cientistas de Stanford conseguiu desenvolver um algoritmo de inteligência artificial (IA) capaz de avaliar a idade biológica de cada órgão de um indivíduo e estimar o risco daquela "peça" parar de funcionar. No futuro, isso permitirá correções precoces, antes do surgimento de doenças, melhorando a qualidade de vida para os longevos.
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