Durante as festividades de aniversário da cidade de Uiraúna, a prefeita Leninha Romão (PSB), fez uma espécie de prestação de conta durante um discurso forte na noite do domingo (1) no palco onde as atrações musicais iriam se apresentar para um grande público que marcou presença na Praça de Eventos Joca Claudino.
Em determinado momento, a gestora sertaneja criticou a Central de Regulação do Samu Regional que funciona na cidade de Cajazeiras, e disse que os funcionários não atendiam ligações, se negando a atender chamadas de pessoas que precisavam de atendimento médico.
Em nota na tarde desta terça-feira (3) a direção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência emitiu um nota de esclarecimento para repudiar as acusações.
“Tais afirmações são graves, infundadas e desrespeitam a ética e o profissionalismo das equipes que atuam na Central de Regulação em Cajazeiras, composta por médicos reguladores, técnicos de assistência em regulação médica (TARM) e outros profissionais que seguem rigorosamente os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pelo Estado da Paraíba”, fiz trecho da nota.
NOTA:
A Coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Regional de Cajazeiras manifesta seu repúdio às declarações feitas pela prefeita constitucional do município de Uiraúna, durante discurso recente, em que acusa o SAMU e seus profissionais de tirarem o telefone do gancho para não atender a população, além de alegar suposta falta de compromisso com os atendimentos. Tais afirmações são graves, infundadas e desrespeitam a ética e o profissionalismo das equipes que atuam na Central de Regulação em Cajazeiras, composta por médicos reguladores, técnicos de assistência em regulação médica (TARM) e outros profissionais que seguem rigorosamente os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pelo Estado da Paraíba.
Esclarecemos que o caso citado pela prefeita foi conduzido com base nas normas técnicas e legais. A transferência do paciente estabilizado em ambiente hospitalar dependia da regulação de vaga pela Central Estadual de Regulação Hospitalar (CERH), procedimento indispensável para garantir a segurança e o adequado atendimento. A decisão de não realizar a transferência imediatamente não foi arbitrária, mas sim respaldada por critérios técnicos e pela ausência de vaga disponível no momento.
Repudiamos veementemente qualquer tentativa de descredibilizar o trabalho dos profissionais do SAMU, que atuam com ética, dedicação e comprometimento para salvar vidas. Declarações como essas não apenas desrespeitam esses profissionais, mas também espalham desinformação, gerando insegurança na população. Reafirmamos nosso apoio irrestrito aos trabalhadores do SAMU Regional e Central de Regulação de Cajazeiras e nosso compromisso com a excelência no atendimento à saúde pública.
GLÁUCIA ABREU
0 Comentários