Lucas Ribeiro deve ser peça chave para possível união de grupos políticos em Cajazeiras ENTENDA:





As movimentações políticas em Cajazeiras tem sido intensas nos últimos dias, e até foto tem causando grande repercussão nos bastidores políticos locais. Reuniões que ocorreram em encontros de lideranças são massificadas pela imprensa com certo tom de exagero, mas que fazem parte de tudo que gira em torno de um ano pré-eleitoral.

Mas, estamos em outubro, ou quase em novembro, e aquele discurso dos políticos que “eleição se trata em ano de eleição” já-já acaba. Vai ser preciso que as definições em torno de nomes comecem a acontecer para que os grupos possam se preparar para entrar unidos ou não no embate eleitoral.

No grupo situacionista dois nomes seguem como os principais na escolha do prefeito Zé Aldemir, o médico Pablo Leitão e a secretária de educação Socorro Delfino. Até o momento, os dois são cotados como os mais aceitos dentro do grupo e que apresentam maiores condições de serem indicados.

Por outro lado, às chances de um alinhamento político entre grupos rivais também continua muito forte. E, nesse aspecto, Zé Aldemir conta com uma arma bastante poderosa que, pelas informações, deverá ser usada na hora certa. O atual vice-governador Lucas Ribeiro (PP), pelo atual contexto político, deverá assumir o governo do estado até o final do primeiro trimestre de 2026, quando João Azevedo deverá renunciar para disputar o Senado da República.

Mas o que isso pode significar? Vejamos: Lucas, nesse caso, passará a ser o principal eleitor, apoiador e financiador de João que precisará, mesmo com sua boa avaliação, da máquina do governo na sua campanha. Logo, para Lucas se empenhar na disputa pró João, algumas exigências já estariam sendo tratadas desde já, e passam por 2024.

O reforço nas candidaturas onde o PP mantém mandatos como é o caso de Cajazeiras, estaria sendo colocado na mesa, e a manutenção do prefeito do partido do futuro governador é pauta dessa discussão. Uma união entre PP e PSB na terra do Padre Rolim agrada a Lucas e a João, que teriam prefeito e vice, unidos em torno de suas campanhas de governador e senador, respectivamente. Logo, muitos planos discutidos em reuniões e pensados de forma individual podem vir por terra, pois a água que passa por debaixo da ponte pode mudar o seu curso e desaguar no mar.

Portanto, para quem imagina que os bois não voam, preparem-se para olhar para o céu eleitoral e acompanhar os fenômenos da política em 2024.

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