O governo federal encara esta semana como decisiva para a greve de professores e técnicos de universidades federais e prepara propostas de reajustes para apresentar para a categoria em reuniões que vão ocorrer a partir desta terça-feira (11), em Brasília.
As paralisações, que começaram em abril, são motivadas por demandas de reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas nos governos dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.
A ministra Esther Dweck, da Gestão, passou a tarde de segunda (10) reunida com técnicos da pasta para fechar o que será oferecido aos professores e técnicos.
O governo dirá que não há dinheiro em caixa para reajuste salarial neste ano, só no ano que vem. Mas deve conseguir garantir revogação de algumas medidas de governos anteriores e reestruturação da carreira.
Em um encontro realizado nesta segunda-feira (10) no Palácio do Planalto, com a presença de reitores de universidades e institutos federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o Ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou um plano de ação que inclui substanciais investimentos nas instituições.
Foram prometidos R$ 5,5 bilhões através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a melhoria e expansão de infraestruturas, incluindo a construção de novos campi e hospitais universitários.
Entidades ligadas às universidade consideram o valor insuficiente.
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