
Os consumidores devem encontrar medicamentos cerca de 3,8% mais caros nas farmácias a partir de meados de abril. O encarecimento ocorre devido ao reajuste anual nos preços máximos dos remédios definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
O reajuste ainda será oficializado pela Cmed e começa a valer a partir de 1º de abril. O diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola, destaca que o aumento deve ter impacto menor que nos anos anteriores.
“O aumento vai ficar em torno de no máximo 3,8%. As farmácias apenas repassam esse reajuste, que é uma negociação entre o governo e a indústria farmacêutica. As farmácias não têm poder de definir o percentual”, explica.
O percentual não é um aumento automático nos preços, mas sim o reajuste do preço máximo permitido dos produtos. O aumento varia conforme os remédios, divididos em três níveis conforme a concorrência.
Embora o novo preço máximo já comece a valer no início de abril, os consumidores ainda podem encontrar os preços 'antigos' por cerca de dez dias.
“As farmácias vão operacionalizando e reajustam os preços depois de dez, quinze dias da publicação. Isso deve ocorrer do meio de abril. Há um compromisso com o consumidor de manter um pouco mais, até como uma forma de atrair o consumidor”, aponta Maurício Filizola.
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